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domingo, 19 de outubro de 2025

Aldeia Serra Vermelha do Povo Kambiwá em Petrolândia - PE: "Lutando por Direitos, Buscando a Justiça" [Matéria I]

Nas imagens abaixo da Escola Sandálias dos Pescadores 
estudam os alunos: Creche, Ensino infantil (lado esquerdo) de 1º Ano ao 5º Ano (lado direito)
(foto Alexandre Sertão)

Na Aldeia Serra Vermelha do  Povo Kambiwá, liderados pela Cacique Maria Lucimar conhecida por Branca, juntamente com seu grupo de de 5 lideranças e as famílias, tem vivido momentos de tensão, pois  tem sido crescente a preocupação com a falta de diálogo entre os órgãos responsáveis pela educação e o povo indígena

Essa ausência de escuta, tem gerado situações que evidenciam a exclusão e o desrespeito ao direito a educação diferenciada garantido aos povos originários.

"Havia um acordo entre o povo Kambiwá e outro povo indígena, construído com base no respeito e na cooperação. No entanto, decisões importantes começaram a ser tomadas sem a participação da comunidade Kambiwá. O que resultou em um processo de exclusão do nosso povo dentro de assuntos que nos diziam respeito diretamente"

Essa falta de diálogo se tornou o estopim para que a comunidade passasse a reivindicar seus direitos, buscando ser ouvida e respeitada nas decisões sobre a escola que fica dentro da sua comunidade.

Desde o dia 20 de agosto de 2025, foi observado que as crianças Kambiwá ficaram sem aulas, por causa da invasão e ocupação do prédio. O que trouxe grande preocupação entre pais, lideranças e professores da aldeia. Diante da situação, a própria comunidade tomou a iniciativa de organizar as aulas em locais cedidos pelos moradores e no terreiro de Toré, espaço sagrado e de grande importância cultural.

"Mesmo com todas as dificuldades, as aulas continuam sendo realizadas até hoje, demonstrando a força e o compromisso do povo Kambiwá com a educação de suas crianças". A escola nunca deixou de funcionarprincipalmente graças ao empenho dos funcionários e educadores Kambiwá, que atuam desde fevereiro desse ano, muitos dos quais atuaram de forma voluntária para garantir a continuidade do ensino e preservar os saberes tradicionais e a cultura do povo.

Neste momento, a comunidade reafirma seu desejo de independência na gestão da escola, para que as decisões e práticas pedagógicas sejam conduzidas com respeito à identidade e à realidade do povo Kambiwá.

DETALHE IMPORTANTE 

A escola é composta quase em sua totalidade por alunos indígenas Kambiwá, o que reforça a importância de uma gestão própria, comprometida com os valores, a língua e os modos de vida desse povo.

A luta dos Kambiwá pela autonomia escolar é, acima de tudo, uma luta por respeito, dignidade e reconhecimento — pilares essenciais para uma educação verdadeiramente inclusiva, diferenciada e intercultural.

Fala do povo Kambiwá 

Acesse o (instagram)


Blogueiro Alexandre Sertão e Lideranças Kambiwá e Pankararu (Zorminio Barros)

BLOG OXENTE NEWS

Este redator que vos falar, esteve presente na manhã de sexta-feira (17/10/2025) visitando a comunidade, e conversei com lideranças, moradores e professores da Aldeia Kambiwá (localizada em Petrolândia - PE) e uma liderança dos Pankararus repretada por Zorminio Barros. Na oportunidade, eles puderam me relatar os seus objetivos, desde da manutenção da moradia e costumes, tradições, manutenção da vida, dificuldades enfrentadas em mais de 40 anos, e principalmente no contexto do retorno as aulas na escola Sandálias dos Pescadores (atualmente estadual - indígena), e pude ver e registrar em imagens e vídeo, a atual situação. E mesmo com todo cuidado e carinho de quem exerce a função de educador; os esforços diário para manter os alunos que são matriculados, na escola acima mencionada. Não há condição adequada para os alunos e profissionais se manterem no local, que atualmente serve como espaço escolar.

Creche, Ensino infantil (foto Alexandre Sertão)

1º ESPAÇO QUE FUNCIONA COMO APOIO 

Pude ver crianças em idade de estarem em uma creche, e no ensino infantil dividindo o mesmo espaço, que poderiam estar em um local com toda melhor condição possível, em um espaço de qualidade. Detalhe: -[não quero desqualificar o local atual. Seria um desrespeito a quem está esforçando-se a lecionar e as próprias crianças e tudo que elas representam). Todavia, é totalmente inadequado, e inaceitável. É um espaço pequeno. Não registrei em imagens, até mesmo para preservar a integridade, mas, os pequenos estavam pintando suas "tarefinhas" no chão por falta de mesas.

 2º ESPAÇO QUE FUNCIONA COMO APOIO  

Na parte do 1º Ano ao 5ª Ano também registrado em imagens e vídeo, as aulas acontecem no "Terreiro" embaixo de uma latada, no qual a comunidade vive e mantém suas tradições (UM LOCAL DE RESPEITO)  mantendo os costumes e momentos religiosos

OBSERVAÇÃO: A merenda é feita na Escola Sandálias dos Pecadores, e servida nos espaços atualmente utilizados pelos alunos. 

1º Ano ao 5º Ano (foto Alexandre Sertão)


1º Ano ao 5º Ano (foto Alexandre Sertão)

FALA DO REDATOR

"Os adultos, vivem seus conflitos, com diferentes objetivos, sonhos, projetos. Isso é certo! E faz parte da luta diária. Mas ver e analisar um mundo tão globalizado, no qual a tecnologia cresce de forma assombrosa, ver o desejo do adulto, estar acima dos direitos de crianças e adolescentes, que refletem em famílias e toda uma comunidade, por vários e diferentes motivos, cada um com suas buscas, uns por ganância, quem sabe poder, outros por enes motivos, ou, simplesmente por falta de diálogo para chegar em um consenso, e lutar por um bem que em toda e qualquer circunstância será e deve ser sempre maior: O BEM ESTAR DAQUELAS CRIANÇAS, ADOLESCENTES E SUAS FAMÍLIAS" por Alexandre Sertão 

IMPORTANTE: O Blog Oxente News, agradece o convite e a receptividade  da Cacique Maria Lucimar (conhecida por Branca) e lideres da  Aldeia Serra Vermelha do  Povo Kambiwá.

E dizer que o espaço do Oxente, que é uma impressa livre, e que busca a seriedade e a ética no que fazemos, estamos a disposição dos lideres da Aldeia Taboas, que está dentro do contexto do momento vivenciado na escola em questão. Se assim desejarem! 

*Matéria em atualização 

Informações: Aldeia Serra Vermelha do  Povo Kambiwá
Redação complementar/fotos: Blog Oxente News, 19/10/25

 

   

2 comentários:

  1. Não entendo, será que alguém pode explicar porquê se cria uma Aldeia nas terras pertencentes a Aldeia Taboa/Pankararu, sendo que essa Pankaiuká pertence ao município de Ibimirim

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