Uma mãe procurou a redação do @sitepa4 para tornar público o sofrimento que sua família vem enfrentando após sua filha de 13 anos ter sido vítima de agressão física em via pública. O caso, além da violência em si, ganhou repercussão ainda maior depois que vídeos da briga passaram a circular em redes sociais sem qualquer autorização, gerando dor e constrangimento para a adolescente e seus familiares.
Segundo a mãe, já faz um mês que convive com essa situação. Indignada, ela afirma ter acionado a Justiça para que os responsáveis pela divulgação do conteúdo sejam punidos. “As pessoas não entendem que ao expor esse tipo de situação, famílias sofrem, se constrangem, além das próprias vítimas se sentirem humilhadas e fragilizadas”, desabafou.
No relato enviado ao site, ela fez um apelo à sociedade para que haja mais consciência e respeito. “Não bastasse a dor da agressão física, houve também a agressão moral: pessoas adultas, que deveriam ser exemplos, escolheram compartilhar e espalhar o sofrimento de uma jovem. Divulgar e ridicularizar uma adolescente em situação de fragilidade não é apenas crueldade, é uma forma de violência que deixa marcas profundas e duradouras”, destacou.
Para ela, filmar e expor não traz justiça nem solução, apenas amplia a dor e o trauma de quem já está ferido. “Conscientizar-se significa parar de compartilhar, parar de rir, parar de julgar e, sobretudo, ter empatia. O respeito e a proteção aos adolescentes não são apenas dever moral, mas responsabilidade de todos nós como sociedade”, reforçou.
Encerrando seu desabafo, a mãe fez questão de afirmar que confia na justiça, seja ela dos homens ou de Deus: “E que a justiça realmente seja feita! Se não a da Terra, será a de Deus, que é a melhor”, concluiu Rizoneide Ferreira Matos, conhecida como Neidinha.
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