A crise no abastecimento de água em Petrolândia, no sertão de Itaparica chegou a um ponto crítico, com falhas sistemáticas por parte da COMPESA na prestação do serviço essencial à população. Diante da situação, o prefeito Fabiano Marques intensificou a mobilização política e jurídica para exigir providências imediatas.
Segundo a Prefeitura, a COMPESA tem demonstrado negligência na gestão e manutenção do sistema de abastecimento, resultando em interrupções frequentes e prolongadas no fornecimento de água potável. A situação, além de causar prejuízos e desconforto aos moradores, representa uma violação direta aos direitos básicos da população, como saúde, higiene e qualidade de vida. As informações são da Folha das Cidades.
Como medidas emergenciais, o prefeito cobra da COMPESA:
- Regularização do fornecimento de água, inclusive com uso de carros-pipa.
- Suspensão da cobrança das contas dos consumidores afetados até que o serviço seja normalizado.
- Desconto proporcional nas próximas faturas pelos dias em que não houve abastecimento.
Além disso, foram acionados o Ministério Público, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) e o Governo do Estado para intervir junto à estatal e pressionar pela elaboração e apresentação de um plano de ação detalhado que evite novas crises hídricas no município.
A Prefeitura também informou que acionou seu setor jurídico para protocolar uma Ação Civil Pública contra a COMPESA, exigindo a isenção no pagamento das contas durante o período sem fornecimento de água.
“Estamos lutando com todas as forças e por todos os meios legais para garantir o que é de direito do povo de Petrolândia: água potável em suas torneiras”, afirmou o prefeito Fabiano Marques.
Edição de Camila Emerenciano
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