Por exemplo, de acordo com os especialistas, sintomas como perda de paladar ou de olfato ainda não foram associados à estirpe
Médicos sul-africanos afirmam que a variante Ômicron - B.1.1.529 - do coronavírus SARS-CoV-2, por trás da Covid-19, provoca sintomas considerados leves e um pouco diferentes dos sinais comuns associados à doença.
Por exemplo, de acordo com os especialistas, sintomas como perda de paladar ou de olfato ainda não foram associados à estirpe. Contudo, vale ressaltar que ainda não há um consenso na comunidade científica.
Angelique Coetzee, presidente da Associação Médica da África do Sul e uma das primeiras a relatar casos da nova variante Ômicron, relata igualmente a incidência de sintomas "extremamente leves". Segundo a médica, os pacientes que atendeu não tinham, exatamente, dor de garganta, porém sentiam a "garganta arranhada" e fadiga acentuada.
Os sintomas a ter em atenção
Eis, os sintomas que já foram associados à estirpe Ômicron:
- . Tosse seca
- . Febre
- . Dores musculares
- . Cansaço
- . Suores noturnos
- . Garganta irritada
- . Pulsação cardíaca elevada
Sendo que experienciar alguns destes sintomas não confirma um quadro de infecção pela nova variante -, aliás estes podem ser facilmente confundidos com uma gripe comum. Consequentemente, o diagnóstico só poderá ser obtido através da realização de uma análise de sequenciamento genômico.
Dúvidas
Segundo a NBC, há que ter em conta que a maioria dos novos casos da variante Ômicron na África do Sul foram relatados em pessoas entre os 20 e 30 anos. E já é sabido que nesta faixa etária, os indivíduos tendem a ter quadros mais leves da Covid-19, seja qual for a estirpe em ação.
Adicionalmente, pessoas que sofrem de outras comorbidades ou mais idosas tendem a ser mais afetadas pela doença e até ao momento, a comunidade médica não têm uma ideia precisa de como a Ômicron pode afetar estes grupos.
Eric Feigl-Ding, epidemiologista e economista de saúde, refere que "ainda não sabemos o suficiente sobre a gravidade [da nova variante da Covid-19]. E a 'observação clínica' é apenas anedótica — não sistemática —, é anti-epidemiologia e não é baseada em evidências. Vamos esperar pelos dados acerca da gravidade".
Blog SNP.
Nenhum comentário:
Postar um comentário