Equipamento, que começou a ser usado na última década em várias partes do Pantanal, já ajudou na identificação de centenas de onças-pintadas diferentes.
Por Ana Carolina Moreno, G1
10/07/2019
Uma caixa de plástico camuflada contendo por fora uma lente e, por dentro, um monitor e alguns botões vem mudando a pesquisa com a fauna silvestre nos últimos anos. Acoplada a árvores, a "camera trap", ou armadilha fotográfica, fornece a pesquisadores e ambientalistas uma janela para a observação dos animais selvagens que dificilmente é possível para qualquer humano acompanhar a olho nu.
Acionada por movimentos e com visão infra-vermelha, essa armadilha não captura nem machuca onças, jaguatiricas, macacos e outros bichos, mas registra, em fotos e vídeos, imagens que ajudam a estudar os animais em seu habitat.
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'Câmera trap', ou armadilha fotográfica, ajuda na pesquisa e conservação da fauna silvestre no Pantanal — Foto: Eduardo Palacio/G1 |
Desde que começou a ser usada no Pantanal, principalmente introduzida por pesquisadores estrangeiros, ela se multiplicou. Lá fora, já é possível comprar uma câmera dessas por até R$ 200.
O Instituto Homem Pantaneiro posicionou uma armadilha fotográfica perto de uma cerca em 2017 para mostrar como as onças conseguem driblar barreiras tradicionais para chegar ao gado; o projeto reduziu os ataques instalando cercas elétricas — Foto: Arquivo pessoal/Instituto Homem Pantaneiro
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Veado observado em janeiro deste ano em Porto Jofre, localidade de Poconé (MT) — Foto: Arquivo pessoal/Jaguar Ecological Reserve |
Lobo capturado em Mato Grosso por uma câmera trap do Projeto Bichos do Pantanal — Foto: Arquivo pessoal/Douglas Trent/Bichos do Pantanal
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Jacaré fora da água foi registrado por uma armadilha fotográfica do Projeto Onças Rio Negro de 9 de dezembro de 2016 — Foto: Arquivo pessoal/Alexandre Bossi |
Na noite de 24 de agosto de 2014, uma câmera na Estação Ecológica de Taiamã flagrou um filhote de onça-pintada rolando na grama — Foto: Arquivo pessoal/Daniel Kantek
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Tamanduá passeia em frente à câmera em Porto Jofre, no Pantanal matogrossense, em outubro de 2018 — Foto: Arquivo pessoal/Jaguar Ecological Reserve |
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Imagem de uma onça parda que cruzou o caminho da 'camera trap' do Instituto Homem Pantaneiro — Foto: Divulgação/Instituto Homem Pantaneiro |
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Jaguatirica flagrada depois que a equipe da Jaguar Ecological Reserve percebeu rastros do animal sempre nessa árvore e decidiu acoplar a armadilha por perto para poder estudar o que ela fazia ali, em maio deste ano — Foto: Divulgação/Jaguar Ecological Reserve
A imagem acima não usou uma 'câmera trap', mas sim um drone para chegar ao topo de uma árvore e registrar um tuiuiú, ave símbolo do Pantanal, com seus bebês — Foto: Arquivo pessoal/Jaguar Ecological Reserve
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